Primavera e alergias respiratórias: qual a relação?

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Se sofre com alergias respiratórias, saiba quais os cuidados a redobrar para evitar as crises durante a primavera

Estamos na primavera. Aquela estação linda, cheia de sol, cores, flores e alergias! Sim, se tem alergias respiratórias, especialmente ao pólen, talvez não ache a primavera tão maravilhosa. A esta condição chamamos, de forma comum, “febre do feno”. No entanto, os especialistas utilizam outra terminologia: rinite alérgica sazonal. Contudo, apesar de muito comuns, especialmente na Europa, as crises alérgicas resultantes do pólen podem ser evitadas e reduzidas ser reduzidas com alguns cuidados bem simples.

Por que fica com mais alergia na primavera?

Quando as plantas crescem e florescem liberam pequenos grãos de pólen que fertilizam outras plantas da mesma espécie. São vários os tipos de plantas capazes de produzir uma imensa quantidade de pólenes, entre essas existem aquelas que são mais influentes nas alergias respiratórias, como:

  • Gramíneas (a polinização é mais frequente nos meses de março a julho);
  • Parietária (mais frequentes de fevereiro a junho e segundo pico de setembro a outubro);
  • Pinus (de março a maio);
  • Platanus (de março a maio).

Além de realizarem o trabalho de reprodução, os pólenes viajam longas distâncias, através do vento, até chegarem aos narizes mais sensíveis.

De fato, saiba que com o Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC) a prevalência de alergia ao pólen em crianças de 13-14 anos é de 22% a nível mundial. Contudo, este número ainda pode crescer devido de diferentes motivos.

Em paralelo, as mudanças climáticas também interferem na produção, concentração atmosférica, alergenicidade e distribuição espacial das plantas e pólenes. É importante saber que as mudanças climáticas englobam, entre outras, alterações na temperatura, nas chuvas e nos níveis dióxido de carbono (CO2) do planeta. Ao mesmo tempo, estes fatores estão relacionados com o desenvolvimento das plantas e, por consequência, com a produção de pólenes.

Em conclusão: a alteração destas variáveis – sobretudo do CO2 e da temperatura – levam a mais pólen na atmosfera, o que por sua vez gera mais exposição polínica e a uma maior prevalência de alergias ao pólen. Além disso, as épocas polínicas têm-se tornado mais prolongadas, o que também provoca um maior período de exposição.

Como saber se é alérgico ao pólen?

Em primeiro lugar, no organismo de pessoas alérgicas, quando o pólen (alérgeno) entra em contato com a imunoglobulina E (IgE) – presente nas células dos tecidos da conjuntiva e da mucosa nasal. Estes tecidos libertam mediadores. Falamos portanto da histamina e dos leucotrienos, responsáveis por induzirem os conhecidos e incómodos sintomas alérgicos.

Assim, o diagnóstico pode ser feito de algumas formas: histórico alérgico pessoal e familiar detalhado, exame intranasal (rinoscopia anterior), testes cutâneos de alergia e/ ou testes específicos de IgE in vitro. Todavia, vale a pena lembrar que um médico especialista (alergologista) representa a forma mais indicada para que seja diagnosticado e tratado, caso seja alérgico.

Sintomas

Em geral, as pessoas reconhecem a alergia ao pólen pelos seguintes sintomas recorrentes:

  • Espirros;
  • Nariz entupido (congestão);
  • Coriza;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Comichão no nariz, olhos ou céu da boca;
  • Infecções nos seios da face;
  • Dificuldade em dormir;
  • Impacto negativo na capacidade de aprender na escola ou de ser produtivo no trabalho.

A ocorrência deste tipo de alergia pode ainda causar um impacto negativo na capacidade de aprender na escola ou de ser produtivo no trabalho. Aliás, se tem asma alérgica também pode ter sintomas de asma quando a contagem de pólen é alta.

Como pode evitar as alergias?

Assim como as variadas alergias, a forma mais eficaz de se evitar os sintomas é reduzindo ou eliminando o contato com os alérgenos. A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) disponibiliza através da Rede Portuguesa de Aerobiologia um boletim polínico semanal, que identifica os níveis polínicos na atmosfera em diversos locais do país através do seu site em www.rpaerobiologia.com.

Com efeito, estudos têm demonstrado que em Portugal as estações polínicas da maioria dos alergénicos centraram-se entre março e julho. Os picos de concentração ocorreram mais cedo no Sul e mais tarde no Norte. Nas ilhas, as maiores concentrações de pólen aerotransportado foram detectadas um pouco mais tarde (março a julho).

Sem dúvida que existem algumas dicas para controlar o contato com o pólen na primavera!

Evite trazê-lo para dentro da sua casa:

  • Mantenha as janelas fechadas;
  • Tire os sapatos antes de entrar em sua casa;
  • Troque e lave a sua roupa, após regressar a casa;
  • Tome um banho e lave o cabelo antes de dormir;
  • Seque a roupa num secador de roupa ou num estendal interno (em vez de um externo);
  • Limpe o pólen dos seus animais de estimação com uma toalha, antes de entrarem em sua casa;
  • Faça uma lavagem nasal, para eliminar o pólen inalado do nariz.

Reduza a sua exposição ao pólen quando estiver ao ar livre:

  • Use óculos escuros e uma proteção para o cabelo, como um chapéu;
  • Se estiver a trabalhar no jardim ou a cortar relva, use uma máscara de proteção com classificação N95, luvas e óculos de sol/ óculos de proteção;
  • Evite sair de casa durante os horários de pico do pólen (das 5 às 10 da manhã e ao anoitecer). O pólen também é mais alto em dias quentes e ventosos;
  • Enquanto estiver no carro, ajuste o ar-condicionado de forma a manter a entrada de ar externo fechada.

Infelizmente, não há cura para as alergias da primavera. Se bem que a imunoterapia (injeções para alergia) ajuda no alívio dos sintomas, enquanto modifica e previne a progressão da doença. Se é alérgico ao pólen, pó e animais de estimação, as injeções contra alergia podem aliviar o efeito destes alérgenos.

Purificador de ar na primavera

Só para exemplificar, os purificadores de ar Airfree eliminam até 99,99% do pólen, alérgenos de animais domésticos, alérgenos de ácaros e demais poluentes biológicos do ar, causadores de crises alérgicas e asma – não apenas mas como também vírus, bactérias e fungos. Por isso são considerados grandes aliados no aumento da qualidade de vida das pessoas que sofrem de alergias. Nesse sentido, outra vantagem é que os purificadores de ar Airfree não têm contraindicações. Ou seja, utilizam um processo totalmente natural – sem radiação, produtos químicos ou tóxicos -, não interferindo na temperatura ou humidade do ambiente.

Em suma, não deixe a alergia acabar com a sua primavera! Siga os cuidados acima e aproveite a beleza da estação mais florida do ano.

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