As 10 coisas que tem de saber sobre a vacinação!

10 coisas que tem de saber sobre a vacinação

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Com a oferta de diferentes vacinas e o avanço nas fases de imunização é importante que se mantenha atualizado e esclarecido em relação às principais dúvidas

Assim sendo, a vacinação começa a ganhar velocidade em diversos países do mundo. No entanto ainda existem muitas dúvidas sobre sua eficácia, riscos e disponibilidade. Se procura mais informações sobre o processo de imunização em Portugal, damos-lhe 10 respostas acerca de algumas das principais perguntas sobre este tema.

1. Quando poderá ser vacinado?

Em primeiro lugar, toda a população portuguesa poderá ser vacinada – desde que seja elegível de acordo com as indicações clínicas aprovadas para cada vacina na União Europeia. Contudo, foram definidos grupos prioritários por estarem mais vulneráveis à COVID-19. Informe-se, para saber se está, ou não, incluído num desses grupos.

Saiba também que em Portugal o plano de vacinação em vigor divide-se em 3 fases. Esta estratégia baseia-se de acordo com a faixa etária e existência, ou não, de patologias nos indivíduos.

2. Quais são as fases da vacinação?

  • Fase 1 – teve início em dezembro de 2020 e destinou-se a profissionais de saúde, profissionais e residentes  de instituições residenciais para idosos (ERPI e outras), profissionais e utentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), profissionais das Forças Armadas, forças de segurança e serviços críticos. Em seguida, a partir de fevereiro de 2021, iniciou-se a vacinação de pessoas com 80 anos ou mais, assim como indivíduos a partir de 50 anos, com alguma patologia (doença coronária, insuficiência cardíaca ou renal ou doença pulmonar obstrutiva crónica – DPOC).
  • Fase 2 – começou em abril e pretende abranger pessoas com 65 anos, ou mais, e indivíduos entre os 50 e 64 anos com patologias especificadas no plano de vacinação.  
  • Fase 3 – esta fase, por fim, reunirá o resto da população elegível e deve ocorrer após a conclusão da Fase 2.

3. A vacinação é segura? 

Sim. Uma vez que no desenvolvimento e aprovação das vacinas contra a COVID-19 foi garantida a sua eficácia, segurança e qualidade, através de ensaios clínicos e de uma avaliação rigorosa pela Agência Europeia de Medicamentos,. Os ensaios clínicos ocorreram de acordo com os procedimentos habituais para ensaios de qualquer vacina. Contudo, é de reforçar que como qualquer medicamento comum, a vacina pode ter efeitos adversos raros, só detectáveis após a aplicação em milhões de pessoas.

4. Que tipos de vacina existem atualmente?

Até ao final de 2020, a Comissão Europeia chegou a acordo com as seguintes empresas farmacêuticas para a aquisição de potenciais vacinas contra a COVID-19, uma vez comprovada a sua segurança e a eficácia: AstraZeneca, Sanofi-GSK[RHSZ1] , Janssen Pharmaceutica NV, BioNTech-Pfizer, CureVac e Moderna. Porém, possuem autorização de comercialização condicional na Europa as vacinas dos laboratórios da BioNTech-Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen Pharmaceutica NV. Até ao momento, apenas as 3 primeiras estavam a ser utilizadas em Portugal.

5. A vacina tem efeitos secundários?

Todas as vacinas, ao estimular as nossas defesas, podem causar efeitos secundários ligeiros e de curta duração. Por exemplo, ao longo dos testes das vacinas alguns indivíduos vacinados contra a COVID-19 relataram ter sentido febre, dor no local de injeção, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações. Outros efeitos, como vermelhidão no local da injeção e náuseas, ocorreram em menos de 1 em cada 10 casos. Se bem que geralmente estes efeitos desaparecem ao fim de 1 ou 2 dias. Se for vacinado e alguns destes sintomas aparecerem e persistirem, ou caso tenha sintomas graves e/ ou reações que o preocupem, deve contactar o seu médico ou a Linha SNS24 (808 24 24 24).

6. Ainda é preciso usar máscara depois da vacinação?

Sem dúvida! Mesmo após ser vacinado deve continuar a cumprir todas as medidas de prevenção. Isto inclui o uso de máscara e o distanciamento social, a fim de evitar a transmissão e possível contaminação com o vírus da COVID-19.

De fato isto ocorre por dois motivos:

  • Se foi vacinado só se deve considerar protegido da doença cerca de uma a duas semanas depois da toma da segunda dose da vacina. Este é o período que dá garantia de uma resposta robusta por parte do seu sistema imunitário;
  • Por outro lado, ainda não sabemos se estar vacinado impede a infeção assintomática. Ou seja, é possível que as vacinas não evitem que seja portador e transmissor do vírus, sem exibir sintomas. Seja como for, as máscaras e o distanciamento evitam que possa infetar outras pessoas, caso seja portador do vírus sem o saber.

7. Já teve a doença. Deve ser vacinado?

A grande maioria das pessoas que já tiveram COVID-19 adquiriram proteção contra a doença. Esta proteção aparenta durar pelo menos três ou quatro meses, mas só com o tempo se saberá por quanto tempo mais se prolongará. Por conseguinte, a maioria dos especialistas considera ser seguro que quem já teve a doença tome a vacina.

8. Crianças e grávidas podem ser vacinadas?

Até ao momento não há dados suficientes para recomendar a vacinação de crianças e grávidas. Todavia, se está grávida deve ser observada pelo seu médico e fazer uma avaliação da relação benefício-risco.

9. A vacinação é obrigatória? Pode escolher a vacina que prefere tomar?

Apesar de a vacina contra a COVID-19 ser oferecida a toda a população, a vacinação é voluntária mas altamente recomendada pelas autoridades de saúde. Saiba que a vacina proporciona uma proteção individual contra a doença e as suas complicações. A vacinação ajuda também no controlo da pandemia e na proteção da Saúde Pública, daí ser recomendada.

Quanto à escolha da vacina que vai tomar, para que fique mais descansado: todas as vacinas aprovadas para utilização na União Europeia foram submetidas a uma avaliação rigorosa pela Agência Europeia de Medicamentos. Foi garantida a sua eficácia, segurança e qualidade, sendo consideradas equivalentes.

10. Sabe onde terá lugar o processo de vacinação?

Atualmente, a vacinação acontece em lares, instituições similares, hospitais do Serviço Nacional de Saúde, hospitais privados, centros de saúde e em outros pontos de vacinação autorizados. Neste sentido, para as fases seguintes, estão a ser equacionados outros espaços que permitam aumentar o ritmo de vacinação, assim que haja um maior número de vacinas disponíveis.

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