Tratar o ar que o bebé respira é questão de saúde.

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Tome essa atitude: os cuidados a prestar aos filhos começam ainda na barriga da Mãe!

Todos desejamos o melhor para os mais pequenino, por isso, aqui fica este alerta para o bem-estar do seu bebé.

Já aqui vimos muito do que alguns seres microscópicos que nos rodeiam nas nossas casas podem atentar contra a nossa qualidade de vida. Conhecemos  alguns inimigos, como  os ácaros, os mofos e outros alérgenos, e percebemos o que pode ser feito para prevenir e aliviar os problemas de alergias que nos causam…

Mas quando se trata dos nossos filhos, o caso complica-se! Para eles só queremos mesmo o melhor e é importante termos a maior informação possível para evitar ao máximo que se possam tornar alérgicos.

Como é que o bebé se pode tornar alérgico?

 O nascimento de um bebé é geralmente motivo de grande ansiedade por parte da futura mãe, que se questiona sempre sobre as medidas a adotar para que o seu bebé tenha um desenvolvimento o mais saudável possível!

E se os fatores genéticos são responsáveis pela predisposição alérgica, os fatores ambientais podem causar a sensibilização e a resposta inflamatória.

De facto, se o ar dos ambientes internos não estiver tratado, neles estarão presentes, por exemplo, fungos, ácaros, alérgenos de animais,  toxinas do cigarro, e alguns tipos de aero alérgenos, substâncias causadoras de alergias e que ao serem inaladas podem ser transportadas através da placenta!

Assim, quando o feto entra em contacto com estas substâncias pode ocorrer uma sensibilização intrauterina, levando inclusive a uma resposta alérgica inicial. Por isso é tão importante que a qualidade do ar seja a melhor possível, pelo menos nos locais onde a grávida estiver a maior parte do tempo.

A ciência ajuda os pais a proteger os filhos

Estudos realizados a nível internacional já demonstraram a relação entre a exposição a aero alérgenos e alergias, alertando para a necessidade de proteger os bebés, antes e após o nascimento, quanto ao desenvolvimento de doenças alérgicas ou respiratórias, tais como a asma e a rinite, garantindo que as crianças respiram um ar mais saudável, dentro dos padrões recomendados.

Por exemplo, um estudo realizado com bebés até 1 ano de idade demonstrou que os episódios asmáticos estão diretamente relacionados com a exposição a alérgenos de ácaros, com maiores probabilidades de se desenvolver a doença e de as crises se iniciarem mais cedo!

Assim, os investigadores concluíram que através da redução da quantidade de alérgenos aos quais os bebés são expostos no ambiente, é possível reduzir sintomas alergo-respiratórios naqueles que nasceram com predisposição para alergias ou asma.

Por exemplo, um trabalho realizado com gémeos univitelinos demonstrou que existem casos em que apenas um dos gémeos se torna asmático. Este é um dos motivos que levaram os investigadores a considerar que os fatores ambientais, e não somente os genéticos, são de grande importância no desenvolvimento da doença.

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