Qualidade do ar no ambiente de trabalho

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Para grande parte dos profissionais o ambiente de trabalho é um segundo lar. Com tanto tempo passado dentro de escritórios, é preciso garantir conforto, segurança, bem-estar. A qualidade do ar é essencial para todos que ali circulam.

Como garantir que respiramos ar puro nas muitas horas que passamos a trabalhar? Saiba quais os cuidados para que uma boa climatização seja vantajosa para a sua saúde e no ambiente de trabalho.

Sabia que há “Edifícios Doentes”?

Trabalhadores que se queixam de sintomas como tosse, dor de cabeça ou fadiga, entre outros, podem estar num local qualificado como Síndrome do Edifício Doente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a SED é “um conjunto de doenças causadas ou estimuladas pela poluição do ar em espaços fechados”.

A qualidade do ar nesses edifícios pode ser diretamente influenciada pela ausência de janelas e por sistemas centrais de ar condicionado / calefação inadequados. A densidade de ocupação e os equipamentos instalados também são fatores que poluem o ar interior. Além disso, aparelhos eletroeletrónicos (como impressoras e computadores), produtos de limpeza e a poluição do ar exterior podem aumentar os níveis de contaminação do ar.

Qualidade do ar interno

O estudo da qualidade do ar interno teve início na década de 1970 com a crise do petróleo, quando surgiu a preocupação em diminuir o consumo de energia. Assim, melhorias no isolamento dos edifícios e, consequentemente, redução das trocas de ar entre os ambientes exterior e interior provocaram o que conhecemos como SED.

O conceito de qualidade do ambiente interior é bastante complexo e abrangente, dependendo de fatores como a temperatura, humidade relativa, existência de odores, concentração de microrganismos, ou pó em suspensão no ar.

Para que a qualidade do ar no ambiente de trabalho seja boa, é importante que sejam respeitados dois critérios fundamentais:

  • Determinação de valores limite para as substâncias poluentes, de acordo com o tempo que as pessoas permanecem no local
  • Critérios relacionados com os efeitos causados por essas substâncias nos seres humanos.

Lugares onde tanto o inverno quanto o verão costumam ser rigorosos, costumam deixar dúvidas nos consumidores sobre as opções mais assertivas para lidar com o calor e o frio nos ambientes internos. Por isso, é importante conhecer os prós e contras das principais opções.

Tipos de climatização

A ventilação é fundamental para controlar a qualidade do ar interior. Os sistemas mais utilizados, tanto em Portugal como nos restantes países, são os de ventilação natural, mecânica e mista. Um sistema misto pode incluir um sistema de ventilação natural combinado com uma ventilação mecânica totalmente independente do sistema.

A entrada do ar exterior é fundamental para garantir a saúde dos ocupantes e ajuda a remover substâncias poluentes, além de prover oxigénio para a respiração dos ocupantes e controlar a humidade relativa interior.

Seja nos formatos mistos ou totalmente mecânicos, o sistema de ar condicionado tem como função criar conforto térmico, fornecer ar exterior (limpo) aos ocupantes e remover odores e poluentes, através do uso de exaustores, ou diluindo-os em níveis aceitáveis.

Qual a “sua” temperatura ideal?

Segundo o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), a temperatura ideal de uma habitação para a estação quente é de 20ºC , e para a estação fria, de 25ºC.

Parece uma solução perfeita, certo? Sim, mas desde que periodicamente a qualidade do ar seja analisada, mantendo adequadas as condições mínimas de funcionamento do sistema.

Apesar de parecer uma definição simples, grande parte dos ambientes climatizados possui um ar comprometido em relação à sua qualidade, principalmente devido a projetos mal elaborados e instalações e manutenções não adequadas.

Qual a “sua” temperatura ideal?

Segundo o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), a temperatura ideal de uma habitação para a estação quente é de 20ºC , e para a estação fria, de 25ºC. Parece uma solução perfeita, certo? Sim, mas desde que periodicamente a qualidade do ar seja analisada, mantendo adequadas as condições mínimas de funcionamento do sistema.

Apesar de parecer uma definição simples, grande parte dos ambientes climatizados possui um ar comprometido em relação à sua qualidade, principalmente devido a projetos mal elaborados e instalações e manutenções não adequadas.

Saúde dos trabalhadores

Ambientes climatizados onde não se leva em conta a qualidade do ar interior tendem a agravar doenças respiratórias e até a trazer, a pessoas saudáveis, novos problemas de saúde.

Os principais sintomas detetados nos seus ocupantes, são reações alérgicas/ dores de cabeça/ irritação nos olhos, nariz e garganta/ tosse seca/ falta de ar/ dermatites/ fadiga/ dificuldade de concentração/ perda de produtividade/ a ausência frequente ao trabalho, conhecida como absentismo.

Em algumas situações a presença de microrganismos pode até ser letal, como no caso da bactéria Legionella pneumophila, que em condições específicas pode instalar-se nos dutos de ar condicionado.

Cuidados e prevenção para garantir a qualidade do ar no ambiente de trabalho

Assim como todos os outros sistemas de climatização, os dutos de ar devem estar em condições adequadas de limpeza, manutenção e operação, de acordo com a legislação vigente. Se o ambiente não proporciona uma renovação suficiente do ar interior, pode gerar riscos para a saúde dos ocupantes.

Garantir que todos os equipamentos estão devidamente higienizados, com manutenção em dia e na temperatura adequada é, portanto, essencial para evitar problemas ocupacionais e garantir a qualidade de ar no ambiente de trabalho.

Ambientes comerciais com uma boa qualidade do ar estimulam trabalhadores a serem mais produtivos, com menores taxas de absentismo e, assim, maior retorno financeiro para empresas e funcionários.

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