Novos vírus do nosso descontentamento

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Com as aves como hospedeiras?

Os mais recentes nascem na Arábia e na China e já são responsáveis

por alarme a nível mundial, algumas mortes e muita especulação.

Os hospedeiros são, de novo, os animais.

A fição aproxima-se, de forma cada vez mais palpável, da realidade!

Os vírus do entretenimento cinematográfico começam a assustar cada vez mais as populações, com os surtos que se vão registando, a nível mundial, de contornos algo inquietantes…

Um novo tipo de coronavírus responsável por insuficiência respiratória grave chegou em Maio à Europa vindo da Arábia. Chama-se  nCoV e, desde que há um ano foi identificado na Jordânia,  já é responsável por várias mortes.

O outro de que agora se fala foi batizado como H7N9 – Influenza A, e caracteriza um subgrupo de vírus da gripe, que normalmente circula entre as aves e que, até recentemente, não tinha sido observado em seres humanos.

Contudo, nas duas primeiras duas semanas de Abril, a China relatou a ocorrência de mais de 70 casos de infeção humana com esta nova estirpe da gripe, tendo sido contabilizados, até ao momento, cerca de 130 casos e 30 óbitos, conforme boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em qualquer destes casos verifica-se existirem sempre animais envolvidos na transmissão da doença e os especialistas relacionam a falta de controlo sanitário e de higiene em explorações agrícolas, designadamente de aves e porcos, como um potencial responsável.

É preciso reduzir as infeções respiratórias nos aviários!

 De facto, a enorme concentração de animais por metro2 em aviários e outras unidades de produção animal, gera condições de promiscuidade capazes de facilitar o contágio dos seres humanos pelas aves e demais bichos infectados.

Até agora não há indicações de que os agentes infeciosos possam ser transmitidos também de pessoa para pessoa, mas essa possibilidade está igualmente a ser investigada.

As aves desempenham um papel importante como fonte de alimento e sustento em muitos países afetados, desde há vários anos, pelo vírus da “gripe das aves” – H5N1. Mas, ao contrário desse, o H7N9 é um vírus muito complicado de detetar, devido à sua capacidade de se difundir de forma silenciosa, isto é, sem causar a morte das aves hospedeiras.

Os sintomas iniciais desta nova gripe aviária são febre alta (que não possa ser explicada por qualquer outro agente infecioso) e tosse. Muitos casos progrediram para formas bastante graves da doença, incluindo pneumonia grave, síndrome de desconforto respiratório agudo (SDRA), choque séptico e falência múltipla de órgãos, que podem evoluir para o óbito.

Mas mesmo em casos de febre alta crê-se não haver razão para alarme se não se tiver estado, há menos de dez dias, em locais com casos confirmados ou com alguém infetado.

Nota:

Desde há vários anos que a Airfree alerta para a necessidade de melhorar as condições de várias produções animais, designadamente os aviários, já que em grande número estes espaços se encontram sobrelotados e com deficientes condições de higiene. Considera pois a empresa ser imperativo uma mudança de mentalidades, para que o desejo de lucro a qualquer custo abra lugar a um tipo de exploração mais ecológica.

Para isso lançou o Airfree Agro, um esterilizador do ar que ao eliminar vírus e bactérias, reduz também os níveis de stress das aves, previne as doenças respiratórias e a “contaminação cruzada” entre elas, diminuindo a taxa de mortalidade e o número de fármacos necessários para o seu cuidado.

Estes aparelhos são exportados para países como o México, Tailândia, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos, entre outros.

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