Ambiente? Tempos de lazer? Sem, lixos, se faz favor!

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Campo, praia, mar…

Esta semana não vamos falar sobre ácaros, mofos, vírus… – pelo menos não, diretamente. Entre muitos fatores que estragam o ambiente em que vivemos, escolhemos coisas (quase) sem importância…

A data de 5 de Junho, que assinala o Dia Mundial do Ambiente, é o nosso pretexto para uma reflexão sobre o dia-a-dia em que se sucedem múltiplos “atentados” ao bem-estar, nos ambientes que frequentamos, sejam interiores ou exteriores.

E por muito que seja de louvar a eleição de um dia que tem, por objetivo, “assinalar ações positivas de proteção e preservação do ambiente e alertar as populações e os governos para a necessidade de salvar o ambiente”, a verdade é que não devia ser necessária uma data para isso.

Bastaria uma consciência cívica que levasse cada pessoa a tomar a sua própria responsabilidade em manter saudáveis os espaços em que vive, ou que visita…

Temos um país bonito, com um bom clima, com espaços verdes, presença do mar, contato com a Natureza… E o que acontece?

Damos um passeio no campo e encontramos os restos do pic-nick da família que, no diaanterior deixou, em latas e restos de comida, palpáveis e mal cheirosos vestígios da sua presença.

Vemos, num carro que passa, alguém a atirar, pela janela, folhas de papel rasgado, maços de tabaco vazio e outros invólucros…

Vamos à praia, escolhemos o nosso cantinho ao pé de umas rochas de sombra amiga, mas encontramos caroços de fruta, capas de gelados e até garrafas!

E seria tão fácil levar tudo isso de volta nas lancheiras e colocar, logo à saída da praia, nos recipientes próprios!… Ou levar para casa e separar nos sacos de reciclagem.

Vamos ao mar e, sobretudo a maré cheia traz-nos inesperados “presentes” na forma de garrafas de plástico ou outras formas muito mais desgostantes…

E o que pensar de locais de lazer que frequentamos e que não separam os lixos, ainda que o certo fosse dar esse exemplo!?O plástico de um gelado ou de uma garrafa de iogurte irá parar a um caixote do lixo com papéis e restos de comida… – tudo à mistura porque os responsáveis pelo café, pela esplanada, pelo hotel, não acham o assunto importante ou acreditam que isso é trabalhoso, quando seria apenas uma questão de “um gesto”, um hábito…

E há outras situações que se não fossem tão tristes, seriam mesmo caricatas. Foi o caso de um não fumador, sentado numa esplanada e a quem uma pessoa a passar larga de repente, na mesa dele, um cinzeiro cheio de beatas de cigarro, seguindo em frente como se fosse a coisa mais natural…

Difícil de acreditar? Talvez, mas já vimos acontecer!

Resta equacionar se este estado de coisas poderá ser diferente – para melhor! – daqui a alguns anos?

E acreditar que sim, que cada um de nós pode fazer a sua parte. E que com a progressiva consciencialização dos mais novos, exista a esperança de que eles “ensinem” hoje as suas famílias e tenham, amanhã, um papel ativo, individualmente ou em ações coletivas, na preservação do ambiente em que vivemos.

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