Liderar… Na defesa do planeta!

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“É a nossa vez de liderar”… tal o mote do Dia da Terra 2015, que ontem se assinalou em todo o mundo, e que sempre renova a esperança de  melhores dias no futuro do planeta em que vivemos.

No ano em que se celebra o 45º aniversário do “Dia da Terra” todos os olhares estão focados na cimeira do clima que terá lugar em Paris no fim do ano. Trata-se de um evento decisivo, sendo consensual que tem forçosamente de produzir um tratado climático que substitua o Protocolo de Quioto, garantindo o empenho de todas as nações na colossal empresa que é criar um futuro baixo em carbono, de forma a mitigar as alterações climáticas.

Deste modo, a Earth Day Network, responsável pela coordenação das celebrações do Dia da Terra a nível mundial, decidiu este ano promover a união de esforços em torno deste objetivo comum, apelando a que mostremos o caminho aos líderes mundiais.

“Que este seja o ano em que o crescimento e a sustentabilidade dão as mãos”, pode ler-se no Guia para a Liderança disponível em www.earthday.org.  “O progresso político tem sido lento no corte das emissões de carbono mas, com a vossa ajuda, os líderes vão avançar e finalmente aprovar um acordo sobre alterações climáticas vinculativo em Paris, no fim do ano”.

Uma forma de o fazer é a assinar a maior petição climática, que insta os líderes nacionais e internacionais a descontinuar os combustíveis fósseis… – uma iniciativa enquadrada na campanha “Mil milhões de atos verdes”, em alusão aos mil milhões de pessoas que participam anualmente nas atividades do Dia da Terra, celebrado em 192 países.

Uma pegada ecológica de 1,5 planetas!
Segundo o WWF (World Wide Fund for Nature), a pegada ecológica de Portugal é elevada. Aos níveis atuais de consumo precisaríamos de 1,5 planetas para vivermos, o que é completamente insustentável.
Mas gastar mais recursos do que aqueles que o planeta tem capacidade para produzir e repor é uma tendência em toda a Europa.

E para contrariar o crescimento dessa pegada são necessárias mudanças no comportamento dos cidadãos e das empresas, designadamente quanto às formas de mobilidade e opções de consumo, para tentar reduzir ao máximo o componente do carbono.
Segundo relatório desta ONG, que atua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental, “a insustentabilidade do nosso estilo de vida tem levado à perda da biodiversidade, tanto em casa como no exterior – as nossas opções de consumo prejudicam os sistemas naturais dos quais dependemos para os alimentos que consumimos, o ar que respiramos e o clima ameno de que precisamos”.

Ações a nível global e local…
22 de Abril! Num dia de cariz educativo, desde a plantação de árvores, à recolha de lixo eletrónico, passando pelas atividades escolares que motivam os mais novos para a importância do nosso planeta, são milhares as ações desenvolvidas, tanto a nível global como regional e local, para que a saúde da Terra não fique só numa data, mas dê frutos para o futuro.

ORIGEM DA DATA

O Dia da Terra foi criado nos EUA em 1970, tendo-se globalizado em 1990.
A data deve-se ao senador norte-americano Gaylord Nelson, que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969. Desde então, 22 de abril é o dia em que o planeta que todos partilhamos está no centro das atenções, com milhões de cidadãos em todo o Mundo a manifestarem o seu compromisso na sustentabilidade e preservação do ambiente.

– Aumento da temperatura global da Terra;
– Extinção de espécies animais;
– Aumento do nível dos oceanos;
– Escassez de água potável;
– Maior número de catástrofes naturais, como tempestades, secas e ondas de calor…

São estes os maiores perigos e consequências do aquecimento global da Terra, para os quais alertam investigadores e associações ambientalistas – de que, por exemplo, a Quercus é um (bom) exemplo.

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Na sua mensagem para o Dia Internacional da Mãe Terra, o Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que as pessoas atuem de maneira sustentável e sejam conscientes das consequências que as nossas decisões têm sobre o planeta, lembrando que “Nem todos temos como agir de maneira sustentável, mas os que têm essa possibilidade podem transformar o mundo”.

Agradecimentos:
www.naturlink.pt – O Portal da Natureza
(com Filipa Alves e www.earthday.org)
Coordenação: MLG (mlg@mlg.pt)

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