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No Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis, saiba como a educação alimentar e políticas públicas podem dar origem a dietas mais equilibradas

8 de novembro é o Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis, uma data que tem como objetivo combater a obesidade infantil europeia e incentivar a alimentação saudável nas crianças. A campanha mais ampla da Comissão Europeia tenta encorajar os cidadãos a optarem por uma alimentação mais saudável e a fazerem mais exercício físico.

Todos merecemos uma alimentação saudável!

Atualmente, os números da taxa de obesidade são alarmantes. Desde 1975 que a incidência da obesidade quase triplicou em todo o mundo. Ou seja, mais de 39 milhões de crianças com menos de 5 anos estão acima do peso ou são obesas. A situação tornou-se tão crítica que a maior parte da população mundial vive em países onde estas condições matam mais pessoas do que a subnutrição.

A grande causa da obesidade (e o sobrepeso) é o desequilíbrio energético entre as calorias ingeridas (consumidas) e as calorias gastas. Isto significa que ingerimos alimentos calóricos, que têm mais energia. São alimentos ricos em gordura e açúcares. Por outro lado temos uma vida essencialmente sedentária, gastamos pouca energia e praticamos pouco exercício físico.

Resumindo: esta mudança nos padrões de alimentação e gastos calóricos é, em grade parte, resultado das mudanças ambientais e sociais associadas ao desenvolvimento económico.

Nas cidades andamos de carro, ou transportes públicos e temos pouco espaço para bicicletas ou para caminhar. Muitas pessoas trabalham em escritórios, onde passam o dia sentados em frente ao computador. A falta de políticas públicas de apoio em setores como: saúde, agricultura, transporte, planeamento urbano, meio ambiente e educação dificultam a transformação do cenário atual. Isto dificulta também o aceso a um estilo de vida mais saudável e fisicamente mais ativo.

Problemas da obesidade em adultos

Ao mesmo tempo podemos associar facilmente a obesidade e excesso de peso a doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios musculoesqueléticos e alguns tipos de cancro.

O risco destas doenças não transmissíveis cresce com o aumento do IMC, (Índice de Massa Corporal), que é calculado a partir do peso de uma pessoa em quilogramas dividido pela sua altura em metros quadrados (kg/m2).

Com efeito, no caso da obesidade infantil existem ais hipóteses de morte prematura, incapacidades e da própria obesidade na vida adulta, além de uma infância com dificuldades respiratórias, hipertensão, resistência à insulina, efeitos psicológicos, entre outras.

Alimentação saudável e a obesidade em crianças e bebés

A alimentação na infância e na adolescência tem um papel determinante no crescimento e desenvolvimento das crianças e jovens. É neste período que se moldam os nossos gostos e preferências alimentares e que programamos a nossa saúde futura. Mas por mais contraditório que possa parecer, a obesidade coexiste com a subnutrição, especialmente em localizações com vulnerabilidade financeira.

Com efeito, a OMS adverte que crianças em países com rendimentos baixo/ médio são mais vulneráveis ​​à nutrição inadequada desde que estão na barriga da mãe até os primeiros anos de vida. Ao mesmo tempo, estas crianças são expostas a alimentos com alto teor de calorias (energia), gordura, açúcar, sal e pobres em micronutrientes. isto porque tendem a ser mais baratos, mas também de qualidade nutricional inferior.

Como combater a obesidade?

Com efeito, não basta ensinar as pessoas a melhor forma de comer, é preciso oferecer possibilidades de escolher alimentos mais saudáveis a preços acessíveis. É necessário fomentar a prática da atividade física regular, com boa infraestrutura nas escolas e nas cidades.

Já pensou que também pode tomar precauções a nível individual? Neste sentido deixamos alguma dicas:

  • Limite a ingestão de energia de gorduras e açúcares totais;
  • Aumente o consumo de frutas, vegetais, legumes, grãos inteiros e nozes;
  • Pratique atividade física regularmente (60 minutos/ dia para crianças e 150 minutos/ semana para adultos).

Sem dúvida que indústria alimentar tem um papel importante a cumprir nesta mobilização, seja através de políticas e legislação ou iniciativa própria. Por exemplo: reduzir o teor de gordura, açúcar e sal dos alimentos processados, restringir a publicidade de alimentos industrializados para crianças e adolescentes e investir em opções mais saudáveis ​​e acessíveis.

Como fazer uma alimentação saudável?

Deste modo, a composição exata de uma dieta diversificada, equilibrada e saudável varia dependendo das características individuais, contexto cultural, alimentos disponíveis e costumes dietéticos. No entanto, existem algumas orientações básicas que funcionam para a maioria dos adultos – como já mencionamos acima. Pode ser o seu caso!

  • Consumir pelo menos 400 g (ou seja, cinco porções) de frutas e vegetais por dia, excluindo batata, batata doce e outras raízes com amido;
  • Restrinja a ingestão de açúcar livre o máximo possível. Lembre-se de que o açúcar livre, é aquele presente em produtos industrializados, naturais ou adicionado durante a preparação do alimento;
  • Controle o consumo de gorduras. As gorduras insaturadas (peixe, abacate, nozes e nos óleos de girassol, soja, canola e azeite) são preferíveis às gorduras saturadas (encontradas na carne gordurosa, manteiga, queijo, manteiga e banha). Evite gorduras trans produzidas industrialmente, estas não fazem parte de uma dieta saudável;
  • Consuma menos de 5g de sal (equivalente a cerca de uma colher de chá) por dia. O sal deve ser iodado.

E mais!

Precisa de dicas para crianças pequenas? Em primeiro lugar, os bebés devem ser alimentados exclusivamente com leite materno durante os primeiros 6 meses de vida. A partir dos 6 meses o leite materno deve ser complementado com uma variedade de alimentos adequados, seguros e ricos em nutrientes. Em segundo lugar, não adicione sal e açúcares aos alimentos complementares.

Em suma, combater a obesidade é uma tarefa coletiva, que requer empenho dos cidadãos, poder público e empresas.

Além disso, faça a sua parte e procure uma vida mais saudável. Não só tenha uma alimentação equilibrada como também pratique exercício físico sempre que lhe for possível. Converse com seu médico e nutricionista e trace o melhor plano para seguir.

Reduza a quantidade de sal, coma mais legumes e verduras, reforce o seu pequeno-almoço e não fique muito tempo e jejum. Tente criar esta rotina e implementá-la a longo prazo no seu dia-a-dia.

E não se esqueça: cuidar de si, muitas vezes, torna-se uma inspiração para quem está ao seu redor e sem dúvida para os mais pequenos!

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