Aliado ou vilão: saiba como comer chocolate sem culpa

Aliado ou vilão saiba como comer chocolate sem culpa

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Conheça algumas dicas sobre o consumo moderado e os tipos mais adequados para uma dieta saudável

O chocolate é um dos alimentos mais populares e versáteis do planeta e chegou à Europa por volta do século XVI, vindo da América Central e do México.

Do outro lado do Oceano Atlântico, o cacau já era venerado por muitas civilizações. Com a conquista do seu prestígio, passou a ser usado não só para consumo, mas também como forma de pagamento – uma espécie de moeda.

Hoje em dia vemos o chocolate como um grande aliado do prazer, seja como produto principal ou ingrediente para sobremesas. Mas também é visto como um vilão da boa forma física. Afinal, quem nunca questionou se o chocolate não seria o responsável por uns quilinhos a mais?

Origem e tipos

O cacau é a semente gordurosa seca e totalmente fermentada do fruto da árvore Theobroma cacao. O licor de cacau é a pasta feita dos grãos moídos, torrados, descascados e fermentados, chamados de nibs.

O licor também é conhecido como uma ‘‘percentagem de cacau’’, nas embalagens de alimentos. Já o cacau em pó é feito através da remoção de uma parte da manteiga de cacau presente no licor. A combinação do licor de cacau processado com manteiga de cacau e açúcar resulta no chocolate que estamos habituados a comer.

As variações de tipos dependem de diversos fatores, entre eles a proporção de licor de cacau no produto – o que indica quão amargo ele vai ser. As percentagens de cacau para cada tipo de chocolate podem variar de acordo com a legislação local. Contudo, algumas definições consideram que um chocolate:

  • meio amargo não deve conter menos de 35% a 40% de cacau;
  • preto deve ter pelo menos 70% de cacau;
  • de leite cerca de 25% de cacau.

Em geral, o chocolate de leite é feito com a adição de leite condensado ou em pó, à mistura de chocolate. E o chocolate branco nem contém chocolate de verdade! Ele é feito apenas com manteiga de cacau (pelo menos 20% do peso) combinada com adoçantes e ingredientes lácteos.

O chocolate faz bem à saúde?

Com moderação, podemos comê-lo sem grandes restrições – como acontece com outros alimentos. Sim, é um produto de alto teor calórico e gorduras saturadas, mas felizmente tem à sua disposição alternativas menos nocivas para a sua saúde. A principal diferença está no quão processado se tornou o cacau original. O chocolate vem de sementes de cacau torradas, que são ricas em compostos vegetais chamados flavonoides do cacau.

Segundo informações da Escola de Saúde Pública de Harvard estudos demonstraram os efeitos benéficos dos flavonoides no fluxo sanguíneo, para o cérebro assim como no risco de doenças cardíacas. Alguns destes efeitos do cacau possivelmente acontecem, em parte, devido à redução dos níveis de colesterol, da pressão sanguínea e das inflamações.

Já as tabletes de chocolate que costumamos comprar têm uma grande adição de açúcar, leite e outros ingredientes – os quais se contrapõem aos efeitos benéficos do cacau.

Ou seja, o chocolate pode contribuir para o aumento de peso se ingerido em excesso. Também contém uma quantidade relevante de gordura saturada, que pode afetar negativamente os níveis de lipídios no sangue. Verifique os rótulos, para que tenha noção do teor calórico, gorduras e açúcares. Para evitar refluxo ácido ou enxaquecas é preciso também ter um cuidado redobrado.

Por isso, para garantir que os riscos não superam os benefícios, dê preferência ao chocolate negro (quanto maior a percentagem de cacau, melhor) e em quantidades moderadas (aproximadamente 6 g por dia).

Alergia

Em relação à alergia, a maioria dos estudos não culpabiliza o chocolate diretamente. De acordo com estudos, acredita-se que a maioria das alergias ao chocolate e ao cacau sejam, na verdade, devido à contaminação cruzada e/ ou a presença de certos ingredientes (declarados ou não no rótulo): como amendoins, nozes ou leite.

A verdadeira alergia ao chocolate e cacau é possível, ainda que sua incidência seja pequena e muito abaixo de ingredientes secundários, como os produtos lácteos.

Mente sã, corpo são!

Mas antes de somar calorias, gorduras saturadas e analisar percentagens de cacau lembre-se de que ter um relacionamento saudável com todos os alimentos é importante para manter a sua mente sã e seu corpo são.

Um artigo da John Hopkins Medicine elucida que comer uma guloseima de chocolate não deve ser origem de stress ou culpa. Seja negro, rico em antioxidantes, ou branco, que tem poucos benefícios nutricionais, é importante que se sinta bem.

Em suma, como na maioria dos relacionamentos saudáveis, a chave é manter uma perspetiva positiva e equilibrada. Um pedaço de chocolate pode até não fazer maravilhas para o seu coração, mas existem grande hipóteses de acariciar a sua mente, sem prejudicar a sua silhueta.

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