Defenda-se das alergias.

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Com a chegada da Primavera…

 (I – RINITE SAZONAL OU “FEBRE DOS FENOS”)

 A Natureza renova-se, já quase “cheira” a Verão, o bom humor vai recuperar o lugar antes ocupado pelos dias cinzentos.

Só alegrias? Nem por isso, se pensarmos na considerável percentagem de
pessoas com alergias…

Em Portugal, cerca de 30%!

 

Com a chegada da Primavera, aumentam, em larga escala, os problemas dos alérgicos, com sintomas incómodos, responsáveis pela diminuição da qualidade de vida…

O problema das alergias tem registado um aumento constante, particularmente nas últimas duas décadas. Só a Rinite, o tipo mais comum das alergias relacionadas com o aparelho respiratório, afecta mais de 10% da população portuguesa.

Os sintomas mais comuns deste tipo de alergia são a obstrução nasal, coriza – irritação da mucosa do nariz, espirros consecutivos, escoamento nasal incontrolável e, por vezes, irritação da garganta e olhos, etc…

Um dos tipos mais comuns de alergias no trato respiratório é a rinite alérgica – uma inflamação das mucosas do nariz, causada por reações alérgicas.

 A RINITE ALÉRGICA pode ser PERENE ou SAZONAL.

RINITE ALÉRGICA PERENE. É um tipo de rinite persistente pelo menos em 9 meses do ano e que está associada à exposição crónica a alérgenos, como os que estão presentes dentro de casa. É o caso dos alérgenos de ácaros.

RINITE ALÉRGICA SAZONAL. Caracteriza-se por aparecer repetidamente em épocas específicas do ano, pois está associada a agentes sazonais, tais como os grãos de pólen.

Esta Rinite Sazonal é também conhecida como Polinose ou – expressão mais comum – “Febre dos Fenos”.

Assim, a “Febre dos Fenos” é um tipo de rinite sazonal causada pela reacção alérgica ao pólen, e que por isso é mais comum na Primavera (Março a Maio), meses em que a maioria das plantas florescem.

Tem também maior incidência em países do hemisfério Norte, tendo a sua prevalência aumentado nos países desenvolvidos, particularmente nas últimas duas décadas.

Como se dá, então, a chamada “Febre dos Fenos?”

Sendo extremamente leve, o pólen dispersa-se através do ar. Assim, quando inalado, deposita-se nas mucosas provocando reacção alérgica inflamatória, causando a rinite ou, até, podendo desencadear crises de asma, forma mais grave das alergias respiratórias! Por outro lado, também a maioria dos pacientes com polinose apresenta conjuntivite alérgica (irritação, comichão e lacrimejamento) associada à rinite.

Os dias mais quentes, ensolarados, secos e com vento são os piores para as pessoas alérgicas, por serem os mais propícios à dispersão dos grãos de pólen.

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