Cuidados a ter para prevenir infecções alimentares

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O Dia Mundial da Alimentação, que amanhã se celebra, inspirou-nos para falar de cuidados a ter na preservação dos alimentos. Mas, já noutra vertente, não esquecemos uma palavra solidária sobre uma Instituição que, no nosso país, ajuda a alimentar quem precisa.

Neste texto, a Dra. Cristiane Minussi, bióloga da Airfree, refere-se ao papel das bactérias e fungos que nos rodeiam, com conselhos preciosos (mesmo para uma boa “dona de casa”) sobre a prevenção de infeções alimentares…

Começa por referir que estes seres microscópicos tanto podem servir-nos, como trazer malefícios… Explica:
Um dos muitos benefícios das bactérias e fungos é que são responsáveis pela ciclagem de nutrientes na natureza, ou seja, são capazes de decompor restos de animais e vegetais, levando os nutrientes de volta ao solo, onde são novamente aproveitados.

No entanto, estas mesmas bactérias e fungos podem trazer malefícios quando adentram os nossos ambientes, decompondo alimentos, tais como carnes, frutas e verduras. E além do aspecto desagradável, essa decomposição pode ocasionar doenças com sintomas comuns, a exemplo dos vómitos, diarreias, náuseas, febre e dor abdominal. Em alguns casos, são provocados até mesmo sintomas no sistema nervoso, que incluem visão dupla, dificuldade para focalizar objetos e falar.
Sabemos que não somente a própria bactéria ou fungo podem originar infeções quando ingeridos, mas também que as toxinas libertadas por eles nos alimentos podem causar sintomas graves. É importante salientar que mudanças na coloração, no aspecto e no odor dos alimentos são indicativas de que alguma coisa está errada, mas não são suficientes. Diversas toxinas podem ser ingeridas sem que se perceba qualquer diferença no alimento. Um caso conhecido é a aflatoxina, que causa cancro e é libertada pelo fungo Aspergillus flavus, um mofo comumente encontrado em amendoins.

9 Conselhos a seguir na sua Cozinha!

Mas de onde vêm estes microrganismos?
Eles podem vir no próprio alimento, de outras superfícies contaminadas, e através do ar. Assim, confira 9 “dicas” que podem auxiliar a reduzir as hipóteses de contrair uma infeção através de um alimento:

– Evite armazenar frutas, verduras e legumes durante muito tempo. É preferível consumi-los o mais frescos possível e ir renovando o estoque;
– Lave uns e outros com uma solução de cloro antes de as guardar no frigorífico;
– Acondicione a carne no congelador e para descongelar deixe, algumas horas antes da preparação, na prateleira inferior do frigorífico;
– Se quiser lavar ovos, faça-o só momentos antes de os utilizar. Isto porque a bactéria Salmonella, causadora de gastroenterite, pode adentrar a casca, que é porosa, no momento da lavagem. Nunca ingira ovos crus ou com gema mole e não os acondicione na porta do frigorífico, onde a temperatura tende a ser mais alta;
– Não lave o frango. Estudos mostram que esta prática apenas serve para o “espirrar” de bactérias por toda a cozinha;
– Não use a mesma tábua para carnes e legumes, de forma a evitar que as bactérias transitem entre os alimentos;
– Descarte a esponja de cozinha regularmente e nunca deixe nela restos de detergente e alimentos após lavar a louça. As bactérias vão alimentar-se desses resíduos e, assim, proliferar… Um conselho para as reduzir é colocar a esponja já limpa no micro-ondas, durante 30 segundos;
– Evite enxugar a louça, diversas vezes, com o mesmo pano de cozinha. Ele pode ter mais bactérias do que se imagina. Deixar a louça secar ao ar livre pode ser uma opção prática e mais higiénica;
– Evite deixar o lixo dentro da cozinha.

O papel do purificador de ar Airfree

Porquê ter um Purificador de Ar na Cozinha?

É também nas cozinhas que se concentram mofos que prejudicam a qualidade do ar e, com isso, a durabilidade dos alimentos.
Exemplar é o “Teste de Mofo em Morangos”, que pode ver no site www.airfree.pt. Realizado em ambiente controlado, pode seguir-se a deterioração de um morango ao longo de 10 dias, verificando-se a diferença na durabilidade do fruto em ambientes com e sem um purificador de ar.
Confira em https://vimeo.com/111137120

Câmaras frigoríficas: O Desafio da Qualidade Alimentar

Mas não é só nas nossas cozinhas que os alimentos enfrentam o desafio da Qualidade. No “armazenamento frio”, uma grande conquista da tecnologia alimentar, também pode dar-se a contaminação microbiológica que afetará a qualidade dos alimentos, sejam eles crus ou processados.

Os Purificadores de Ar Airfree reduzem, em média, 75% dos fungos e bactérias; reduzem drasticamente os odores orgânicos; previnem a contaminação cruzada e promovem uma maior durabilidade dos alimentos.

Origem do Dia Mundial da Alimentação

O Dia Mundial da Alimentação celebra-se anualmente a 16 de outubro, marcando a data da fundação da organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura, em 1945. Esta celebração foi estabelecida em novembro de 1979 pelos países membros na 20ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura.

Entre os seus objetivos contam-se a necessidade de alertar para a necessidade da produção alimentar; para a problemática da fome, pobreza e desnutrição no mundo; reforço da cooperação económica e técnica entre países em desenvolvimento; transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento, etc.

Em 2015 o tema do Dia Mundial da Alimentação é: “Proteção social e agricultura: quebrando o ciclo da pobreza rural”.

A Partilha: lutar contra a fome

Aproveitar onde sobra, para distribuir onde falta. É este o objetivo do Banco Alimentar Contra a Fome, que luta para evitar o desperdício de alimentos, fazendo-os chegar às pessoas que têm fome.

Enquanto Instituições Particulares de Solidariedade Social, os Bancos Alimentares recebem toda a qualidade de géneros alimentares através de ofertas de empresas e de particulares, em muitos casos excedentes de produção da indústria agroalimentar, excedentes agrícolas da grande distribuição, e ainda produtos de intervenção da União Europeia. Recolhidos localmente e a nível nacional, estes produtos são depois encaminhados para distribuição gratuita às pessoas mais carenciadas.

A estas dádivas acrescentam-se os produtos oferecidos por particulares, nas Campanhas de recolha efetuadas em superfícies comerciais.

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