Microrganismos no ar

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Os Microrganismos no ar tratam-se, de facto, do grupo mais abundante que existe no Planeta, e que inclui todos os seres que são visíveis apenas ao microscópio, a exemplo das bactérias, protozoários, vírus e certos fungos, como o bolor.

Os microrganismos habitam praticamente em todos os ambientes, incluindo as profundezas dos oceanos, outros corpos d’água (rios, lagos), solos, cavernas, plantas, e até mesmo o nosso corpo e as nossas casas.

Eles desempenham várias funções na natureza, como por exemplo a ciclagem de nutrientes (decomposição da matéria orgânica no solo). Participam, assim, na defesa e absorção de nutrientes no nosso corpo. São também utilizados na indústria, por exemplo, na fabricação de pães e vinhos, além de serem utilizados em processos biotecnológicos que envolvem melhorias na produção agrícola, medicamentos e biocombustíveis. 

Estes seres invisíveis, ao longo da História

A importância das espécies dos microrganismos patogénicos assume relevância de acordo com o curso da História da humanidade. A sua existência é conhecida desde o século XVII, mas antes disso já se tinha a noção que algo, literalmente, poderia “estar no ar”.  

Já no século VI A.C.,  o Jainismo (uma das religiões mais antigas da Índia) postulava a existência de seres invisíveis. Até à atualidade, existe um cuidado na manipulação de alimentos que podem ser ingeridos, de forma a evitar a exposição indevida a esses microrganismos patogénicos.  

Já quase na Era Moderna, o romano Marcus Terentius Varro foi o primeiro a colocar a hipótese de que existiam organismos invisíveis capazes de transmitir doenças através do ar, entrando no organismo pelo nariz e boca. No século 1 D.C, Abū Alī ibn Sīnā já sinalizava que a tuberculose poderia ser contagiosa. 

Mas apesar desses trabalhos, a noção de microrganismos ainda não era amplamente aceite e divulgada. 

Isso contribuiu para epidemias catastróficas, como as da peste negra ou bubónica, que devastou um terço da população da Europa no século XIV. Na época, os médicos acreditavam que o ar estaria envenenado e utilizavam elixires nada eficientes para evitar o contágio, ou mesmo melhorar os sintomas dos pacientes.  E só no século XIX se viria a saber que a doença era transmitida através da picada de pulgas infetadas pela bactéria Yersinia pestis. 

No século XVI, em 1546, Girolamo Fracastoro já tinha postulado a existência de agentes que seriam como “sementes” capazes de propagar doenças.  

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