Um retrato fundamental para todos nós.

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“Cobertura Universal de Saúde: para todos, em todo o lado” é o tema escolhido pela OMS para as comemorações do Dia Mundial da Saúde 2018.

Entre nós, a cerimónia que assinala o 7 de abril está designada como “Retrato da Saúde em Portugal”…

Promovida pelo Ministério da Saúde, a cerimónia comemorativa do Dia Mundial da Saúde tem este ano, como tema, “Retrato da Saúde em Portugal”, uma iniciativa que decorre neste sábado, 7 de abril, pelas 10,30h no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.

Com a presença do Primeiro-Ministro António Costa, na sessão de abertura, a sessão será encerrada pelo Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

No evento será atribuído o Prémio Nacional de Saúde 2017 e entregues medalhas de distinção a pessoas e organizações que prestaram serviços relevantes à saúde pública nos últimos doze meses, na ótica da promoção da saúde, da prevenção da doença e do apoio à concretização das políticas de saúde.

Cobertura Universal de Saúde: para todos, em todo o lado

Ao eleger como tema /2018 “Cobertura Universal de Saúde: para todos, em todo o lado” a Organização Mundial da Saúde, no ano em que celebra o seu 70º Aniversário, está a apelar aos líderes mundiais para que se comprometam
com medidas concretas no sentido de melhorar a saúde de todas as pessoas.

Isto significa garantir que todos, em todo o mundo, possam ter acesso a serviços de saúde de qualidade sem terem de enfrentar limitações financeiras.

A OMS foi fundada no princípio de que todas as pessoas têm direito a alcançar o mais elevado nível de saúde possível. Por isso, “Saúde para Todos” tem sido a sua visão orientadora há mais de sete décadas, sendo também
impulsionadora da atual motivação para apoiar os países na transição para a Cobertura Universal de Saúde.

Durante o ano de 2018, a Organização irá manter-se altamente focada nessa “cobertura universal”, através de uma série de eventos, a começar por este Dia Mundial da Saúde, com debates nos âmbitos global e local sobre formas de
alcançar o melhor nível de saúde para todos.

SEIS INGREDIENTES, “PELA SUA SAÚDE”…

Uma receita com estes seis ingredientes seria suficiente para reduzir a presença de doenças e aumentar o número de anos de vida saudável junto das populações.

  • Estar atento aos rótulos dos alimentos.
  • Cortar no açúcar.
  • Comer com menos sal.
  • Beber mais água.
  • Praticar mais atividade física.
  • Deixar de fumar.

Com este objetivo em mente, o Ministério da Saúde tem vindo a promover várias medidas e campanhas, numa nova ambição para a Saúde Pública.

E, consciente de que mudar comportamentos e estilos de vida sem o envolvimento de toda a sociedade é muito difícil, tem procurado o apoio de diversos parceiros, dentro e fora do setor da saúde, que sejam peças-chave para induzir hábitos de vida saudáveis e assim obter ganhos em qualidade de vida.

Figuras públicas influenciam comportamentos

Um artigo recente da revista científica The Lancet refere precisamente que uma das formas de os Governos promoverem a alimentação saudável junto das populações é procurando o apoio de figuras públicas que sirvam de figuras-modelo e influenciadoras de comportamentos.

Por isso, em sinal de reconhecimento e valorização do esforço e empenho de pessoas e instituições que se têm juntado ao Ministério da Saúde nesta missão de promoção da saúde pública, este ano o Ministério decidiu distinguir pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras que tenham prestado serviços relevantes à saúde pública nos 12 meses anteriores à atribuição do mesmo.

Entre várias “Distinções de Mérito” assinalam-se, por exemplo, os nomes do Chef Nuno Queiroz Ribeiro, que tem dado a cara em várias ações de sensibilização e educação alimentar por todo o País; da nutricionista e blogger
Ana Bravo, autora de vários livros sobre alimentação saudável e do blogue “Nutrição com Coração”; e do realizador André Badalo, que tem colaborado com o Ministério da Saúde em iniciativas de promoção de hábitos de vida saudáveis, tendo recentemente assegurado o making of da Campanha “Açúcar Escondido nos Alimentos”.

“O PÃO NOSSO, DE CADA DIA”

O consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores riscos de saúde pública em Portugal. De acordo com os dados do último Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física, a população portuguesa apresenta um consumo médio de sal de 7,3 g (2.848 mg/dia de sódio), superior ao valor recomendado pela Organização Mundial da Saúde (não superior a 5 gramas de sal por pessoa, por dia).

O consumo elevado de sal está associado ao desenvolvimento de um conjunto de doenças crónicas, em particular as doenças cardiovasculares, que representam atualmente uma das principais causas de morte da população portuguesa.

E sendo o pão e seus subprodutos, pelo seu elevado consumo, um dos principais alimentos a contribuir para a ingestão de sal dos portugueses, o Governo quer fechar com a indústria, até junho, um acordo para reduzir as
quantidades de sal e de açúcar de alguns produtos. “Selo de Excelência: menos sal, mesmo sabor”

A iniciativa Selo Pão com “Menos sal, mesmo sabor” pretende conceder uma distinção pública, através da atribuição de um selo de excelência às padarias que atinjam um teor de sal no pão que não ultrapasse 1 grama por 100 gramas
de pão, ainda durante o ano de 2018.

Assim, para tornar a alimentação dos portugueses mais saudável, a partir deste mês as padarias já podem candidatar-se a este selo de qualidade, que surge no âmbito do protocolo estabelecido entre a Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e as Associações dos
Industriais da Panificação, Pastelaria e Similares.

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