Verão em Portugal: com o que se devem preocupar os grupos de risco?

idosos grupos de risco juntos

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Descubra quem são os grupos de risco e por que é preciso aumentar a atenção ao desconfinar no verão

Já ouviu alguém dizer que está descompensado de tanto calor? A expressão, que soa engraçada, pode ser real para muitas pessoas que sofrem de doenças crónicas ou têm uma idade mais avançada. Para esta parte da população, considerada grupo de risco para a COVID-19, variações de temperatura e excesso de frio e de calor podem significar desequilíbrio das funções normais do organismo e até o descontrolo de enfermidades.

Em Portugal, é comum que as temperaturas ainda estejam bastante elevadas no mês de agosto, por isso é importante tomar cuidados adicionais nesta época do ano.

Quem corre mais riscos com a COVID-19?

São considerados grupos de risco para a Covid-19 pessoas:

  • Com doenças crónicas, como doenças cardíacas, pulmonares ou oncológicas, hipertensão arterial e diabetes;
  • Acima de 65 anos;
  • Com o sistema imunológico comprometido, seja pelos tratamentos de quimioterapia e de doenças autoimunes (artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla) ou por estar infetado com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), ou ainda por possuir órgãos transplantados;
  • Obesos.

Asmáticos e pessoas com outras patologias alérgicas devem ser orientados caso a caso, pois considerando o que se sabe atualmente, faz sentido que pessoas com estas comorbidades possam desenvolver quadros mais graves de COVID-19. Deste modo, também se recomenda a essas pessoas um cuidado adicional.

Pertencer ao grupo de risco significa que a pessoa está mais propensa a desenvolver a doença de forma mais severa. Assim, se você ou alguém da sua família faz parte do grupo de risco é essencial manter todos os exames e acompanhamentos em dia. Também é fundamental manter a segurança redobrada contra a COVID-19 através do uso de máscaras, com o distanciamento social, a constante higiene das mãos, a etiqueta respiratória e evitando locais aglomerados e pouco ventilados.

Caso manifeste sintomas característicos da COVID-19 como tosse, fadiga, febre e/ ou dificuldade de respirar, a orientação dos órgãos de saúde é contactar a linha SNS24 e em caso de emergência contactar o 112.

E com o calor intenso, quem está vulnerável?

Portugal já teve uma onda de calor este ano – e sabemos que as ondas de calor têm reflexos na saúde e na mortalidade. Alguns dos sintomas da exposição ao calor podem variar de pessoa para pessoa, mas no geral a desidratação é o principal deles e para aqueles que já sofrem com doenças crónicas pode ocorrer uma descompensação. Outros sintomas incluem edema, exaustão, cãibras e golpes de calor.

É importante salientar que as ondas de calor também podem causar incêndios, os quais podem liberar fumo e consequentemente gerar diversos problemas de saúde no sistema respiratório e cardiovascular das pessoas.

Por esta razão, profissionais da saúde ratificam as medidas que devem ser adotadas quando as temperaturas sobem. As mais importantes são:

  • hidratação frequente
  • proteção contra o calor, seja por meio de roupas mais largas, chapéu ou óculos de sol, ou apenas com uso frequente de protetor solar (reaplicado a cada duas horas).

Adicionalmente, é essencial cuidar do arejamento das habitações, evitar ficar exposto ao sol nos períodos de maior incidência de calor (11h às 17h), e principalmente praticar exercícios físicos nesses horários.

As pessoas mais vulneráveis ao calor são:

  • idosos;
  • portadores de doenças crónicas;
  • pessoas com carência económica e social;
  • crianças nos primeiros anos de vida;
  • aqueles que fazem alguma atividade externa e exposta ao sol, como atividades físicas por exemplo.

Com a COVID-19, o que muda neste Verão?

Como apontado, os idosos e portadores de doenças crónicas, entre outros, são os grupos de risco da COVID-19, sendo também mais vulneráveis aos extremos de temperatura. Nesse caso, recomenda-se que nesse período, onde temos ambos, os cuidados sejam intensificados para garantir que não haja desconfortos ou qualquer problema de saúde decorrentes, principalmente ao considerar que ambas as situações podem exigir mais dos serviços de saúde.

Como o verão também é a época em que costumamos aproveitar mais tempo ao ar livre, todos, mas sobretudo os grupos de risco para COVID-19, devem ter cuidado com a exposição ao vírus, seguir todas as recomendações necessárias, especialmente em locais com aglomerações de pessoas.

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Ainda é fundamental considerar que no verão transpiramos mais, e o suor pode humedecer a proteção de tecido das máscaras, reduzindo a sua capacidade de reter gotículas e aumentando o risco de contágio com a COVID-19. Daí a necessidade de trocar de máscara com maior frequência.

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