Pneumonia: O Alerta, no seu “Dia”

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Assinala-se hoje, 12 de novembro, o Dia Mundial da Pneumonia. Divulgação, Prevenção, e apoio à vacinação são fundamentais para diminuir os números que fazem desta doença uma das mais letais para os portugueses!

Rastreios gratuitos, divulgação de vídeos de sensibilização e um apelo muito importante, sobretudo, à vacinação a partir dos 65 anos, são fatores em destaque neste “Dia”.

Isto através de campanhas vocacionadas especialmente para os adultos com mais de 18 anos que sofram de algum tipo de doença crónica, bem como todas as pessoas com mais de 65 anos. É de facto primordial o objetivo de alertar a sociedade civil, a par da comunidade científica, para a importância de prevenir a pneumonia.

Apelo à gratuitidade a partir dos 65 anos

Nesta data, e à semelhança do que já acontece com a vacina da gripe, entidades como o Movimento Doentes pela Vacinação ou a Fundação Portuguesa do Pulmão consideram fundamental para que se torne também gratuita a vacina contra a pneumonia a todos os doentes com doenças respiratórias crónicas, principalmente todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e grupos particularmente suscetíveis às pneumonias e suas complicações.

Uma medida que, a realizar-se, assim, ajudará cerca de 2 milhões de pessoas, contribuindo, portanto, para evitar uma média de 80 milhões de euros anuais, só em internamentos.

Os números falam por si

De acordo com os dados do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias de 2017, os 43.199 episódios de internamento por esta doença, são a principal causa de internamento hospitalar em Portugal e apresentam uma tendência crescente nos últimos 10 anos, com aumento de 171%.

Os 8695 óbitos verificados, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 20%, revelam que se trata, portanto, de uma das doenças mais mortíferas para a população portuguesa. Sendo essa taxa muito superior à média europeia (13%) estamos perante um relevante problema de saúde pública em Portugal.

O que é Pneumonia

A pneumonia consiste numa inflamação do pulmão causada, de um modo geral, por bactérias ou vírus que se transmitem, sobretudo, por contacto direto com as secreções respiratórias de outra pessoa. Os sintomas mais comuns são, sobretudo: febre, arrepios de frio, tosse com maior ou menor expetoração de cor amarelada, esverdeada ou cor de ferrugem, dificuldade respiratórias, dores torácicas e dores de cabeça e musculares, geralmente de instalação rápida.

A forma mais frequente de pneumonia é a pneumonia pneumocócica, provocada pela bactéria Streptococos pneumonia (pneumococos), sendo a vacinação a principal medida para prevenir a mesma. A forma mais frequente de pneumonia, portanto, é pneumonia pneumocócica, provocada pela bactéria Streptococos pneumonia (pneumococos), sendo a vacinação a principal medida para prevenir a mesma.

Quais são os grupos de risco?

  • Pessoas que sofram de doenças crónicas: respiratórias, cardiovasculares, hepáticas, renais e diabetes.
  • Pessoas com doenças que deprimem a imunidade e diminuem a resistência às infeções: pessoas sem baço, doentes infetados pelo VIH, doentes transplantados, doentes com doença oncológica ativa ou a fazer tratamentos oncológicos, doentes com imunodeficiências de vários tipos e situações similares.
  • Crianças, cuja vacinação já está incluída no Plano Nacional de Vacinação – PNV desde 2015 e, principalmente, pessoas com mais de 65 anos de idade, em particular residentes em lares de idosos.
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