Asma alérgica: como identificar e amenizar os sintomas?

mulher com dúvida

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Com o aumento do tempo que passamos em casa, resultante do risco ainda existente devido à COVID-19, cresceu principalmente a preocupação para que o lar seja um ambiente saudável, que nos proteja não apenas dos vírus mas também de outros desconfortos, como as alergias e a asma alérgica.

Quem é alérgico, ou convive com filhos que o são, sabe que a condição pode tornar-se um destabilizador da rotina, tendo impacto tanto no aspecto físico como mental. A alergia é uma condição em que o sistema imunológico reage anormalmente (de forma exagerada) a uma substância externa. Mas atenção: diferente da covid-19, ela não é contagiosa e nem causa febre.

Nas últimas décadas temos assistido a um aumento dos casos de alergias que, em conjunto com as doenças relacionadas, afetam pelo menos 30% da população mundial. Hoje em dia, na Europa, cerca de 8 a 10% da população sofre de asma, inclusive em Portugal, sendo uma doença comum nas crianças.

O nosso estilo de vida atual pode ser uma das causas deste aumento, tendo em conta o longo tempo que passamos em ambientes fechados, a poluição do ar, a urbanização e até os alimentos industrializados que ingerimos.

Asma

A maioria das pessoas com asma terá a condição ao longo de toda a vida. No entanto, se o diagnóstico for feito durante a infância, a enfermidade pode desaparecer ou amenizar-se na idade adulta. Apesar disso, a asma pode reaparecer, e mesmo não havendo uma cura, há vários tratamentos efetivos que permitem ao asmático lidar ou evitar os sintomas da doença.

A asma possui diversas categorias que se diferem pelo tipo de causa, sendo a asma alérgica um dos tipos de asma mais frequentes. A predisposição genética somada à inalação de certas substâncias (gatilhos) são os principais fatores de risco do desenvolvimento da asma. Essas substâncias podem ser alérgenos presentes no interior ou exterior das casas, tendo o potencial de provocar uma reação alérgica ou de irritar as vias aéreas.

Alguns exemplos de substâncias que podem atuar como gatilhos:

Clique nas palavras acima para saber tudo sobre estes gatilhos!

Contudo, outros fatores como o ar frio, exercícios físicos e emoções extremas também podem representar um gatilho para a asma.

Portanto, o contato da substância com as vias aéreas sensíveis a ela, é capaz de provocar o estreitamento dessas vias, decorrentes da inflamação ou inchaço delas, da acumulação de muco ou catarro, ou ainda da contração da musculatura das paredes das vias aéreas. Consequentemente, essas reações irão ocasionar uma dificuldade respiratória, a qual pode estar associada a:

  • Aperto ou dores no peito
  • Tosse
  • Pieira na respiração
  • Ataque de asma.

Um dos possíveis tratamentos para a asma, incluindo a asma alérgica, é evitar, sobretudo, o contato com os gatilhos. Cada asmático pode ter um ou mais gatilhos envolvidos, sendo que a sua identificação pode ser mais simples, no caso de animais de estimação ou fumadores, ou mais complicada, quando decorrente de pólen ou ácaros.

Eliminando os alérgenos em casa

Como mencionado acima, a asma alérgica não tem cura, mas é possível tentar evitá-la ao reduzirmos o contato com alérgenos, que podem desencadear uma reação do sistema imunológico.

De fato, em nossa casa é importante ter um cuidado especial com os animais domésticos.  O ideal, portanto, é que estes não fiquem dentro da residência, devendo restringir o acesso do animal de estimação a alguns locais, preferencialmente espaços abertos, como varandas e quintais. Dar banho com frequência e ter um purificador de ar também são medidas que ajudam a amenizar as crises.  

Além disso, no caso dos fungos, a opção é identificar e eliminar incidentes que estejam a causar o aumento da humidade como infiltrações, vazamentos, falta de ventilação e até problemas estruturais da casa. Já em relação aos ácaros, o melhor é controlar a temperatura e principalmente diminuir a humidade, usar capas antiácaros para almofadas e colchões, e ainda lavar as roupas de cama a temperaturas acima de 55°C. Também se recomenda o uso de aspiradores de pó com filtros de alta eficiência, como o HEPA (High Efficiency Particulate Arrestance).

Covid-19 e asma alérgica

Não está provado que os asmáticos têm maior risco de contrair o vírus, no entanto qualquer portador de doenças respiratórias é considerado grupo de risco para COVID-19, devido às complicações que o contágio pelo novo coronavírus pode trazer. Assim, em caso de infecção pela COVID-19, os sintomas podem ser agravados principalmente em pessoas com asma não controlada, incluindo a asma alérgica. Se esse é o seu caso, ou o do seu filho, procure acompanhamento médico para controlar sua asma, fique atento e previna-se mantendo a casa limpa e o seu organismo saudável.

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