Ar condicionado: Amá-lo ou odiá-lo?!

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Há quem não passe sem ele e o use (abuse) para se sentir dentro de um igloo… Outros fogem dele a sete pés porque, dizem, lhes faz mal.
Mas nisto do ar condiconado, como noutras coisas, moderação e bom-senso são o caminho do bem-estar…

Talvez à exceção deste ano, o aumento da temperatura nos últimos verões tem sido uma constante e, desde que as ventoinhas esgotaram nas lojas há alguns anos, cada vez maior número de pessoas instala, nas suas casas, o ar condicionado que já era vulgar em escritórios e estabelecimentos co¬merciais.
E se esta tecnologia pode ter vantagens em noites melhor dormidas ou aumento de produtividade, também é alvo de várias queixas derivadas dos seus efeitos negativos, como irritação da garganta, dores de cabeça ou fadiga, entre outros desconfortos.
Mas são sobretudo as pessoas com alergias respiratórias, como asma e rinite, que pior reagem à refrigeração artificial, pelo que esta deve ser usada com moderação… e informação!

Ar condicionado e Airfree. Como se complementam?
Quem possui em casa um purificador de ar Airfree pode ter dúvidas sobre a sua coexistência com a instalação de ar condicionado.
Segundo a Dra. Cristiane Minussi, bióloga da marca, “são diversas as tecnologias que podem influenciar o ar que respiramos. Uma delas é o ar condicionado, equipamento que é responsável por refrigerar o ar, mas também pode influir na quantidade de poluentes biológicos, como as bactérias, ácaros e fungos, que inalamos. “
Para a especialista, no entanto, o convívio desta tecnologia com os purificadores de ar é perfeitamente possível, atendendo-se, no entanto, aos diferentes tipos de ar condicionado e ao papel do Airfree na diminuição dos efeitos colaterais, em cada caso…

AR CONDICIONADO TIPO SPLIT OU CASSETE
Estes tipos de ar condicionado possuem filtros na unidade interna do aparelho, mas não permitem renovação com o ar externo. Isto significa que o ar do ambiente interno passa inúmeras vezes pelo interior do aparelho para que seja refrigerado e retorne ao ambiente. Apesar do filtro interno, é importante ressaltar que existe um inevitável acúmulo de poluentes e humidade no ambiente, dado que não existe a troca de ar. Assim, bactérias que libertamos, esporos de mofo e ácaros, presentes principalmente em superfícies porosas, tendem a ser acumulados.
Entretanto, caso não ocorra a manutenção adequada do aparelho pelo menos 1 vez por ano, existe também o acumular de microrganismos no interior da unidade, de onde resulta mais uma fonte de contaminação no ambiente… – situação que é muito mais comum do que se imagina.
Neste âmbito, o Airfree pode auxiliar na redução deste efeito colateral, a partir da redução dos contaminantes biológicos presentes no ar.

AR CONDICIONADO DE JANELA
Este tipo de ar condicionado está a ser cada menos utilizado, devido ao seu nível de ruído. No entanto, apresenta uma vantagem face ao Split, pois possui a capacidade de se renovar, através de trocas com o ar externo. Assim, existe a tendência para menor acumulação de poluentes no ambiente.
O aparelho também possui sistema de filtros, mas que não são específicos para microrganismos, apesar de terem certa capacidade de retenção. Assim como o Split, não conseguem reduzir a emissão de contaminantes provenientes do ambiente interno (por exemplo, as próprias pessoas e superfícies) e podem ser fonte de contaminação quando não higienizados corretamente. Desta forma, o Airfree entra novamente como um aliado na redução dos contaminantes microbiológicos quando utilizado em conjunto com estes aparelhos.

AR CONDICIONADO CENTRAL
Este tipo de ar condicionado é utilizado em prédios comerciais e funciona através de dutos. Também possui sistemas de filtros não exclusivos para contaminantes microbiológicos (a não ser em casos especiais, como hospitais e laboratórios) e também promove troca de ar com o ambiente externo, sendo esta mais facilmente regulada. Desta forma, se for feita a manutenção correta e o sistema estiver a operar de forma adequada, é possível diluir os contaminantes presentes no ambiente interno, além de regular a humidade e temperatura.
Ainda assim, é incapaz de influenciar na diminuição da emissão de contaminantes microbiológicos pelas pessoas e por superfícies e materiais do ambiente interno, sendo o Airfree o responsável por essa função.
Este tipo de ar condicionado também pode tornar-se uma importante fonte de contaminação no ambiente interno quando não for feita a manutenção adequada, pelo acumular de fungos, bactérias e ácaros, que são lançados no ambiente.

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POTÊNCIA CORRETA E ETIQUETA ENERGÉTICA
A DECO, que tem realizado vários estudos para que o consumidor saiba eleger quais os modelos mais eficientes para cada caso, afirma que o primeiro ponto a considerar na escolha de um ar condicionado é a potência.
Esta depende da área e da exposição solar da divisão onde ficará instalada a unidade interior. Se o aparelho tiver uma potência inferior às necessidades da divisão, não consegue atingir a temperatura desejada e consome mais. Já se a potência for excessiva, perde eficiência.
Num clima moderado, como o de Lisboa, um equipamento com cerca de 2,5 kW (9000 BTU/hora) é suficiente para climatizar uma divisão de 15 a 20 metros quadrados. Já se esta for maior, cerca de 30 m2, convém optar por uma potência que ronde os 3,5 kW(12 000 BTU/hora).
Se a divisão tiver janelas ou paredes em vidro viradas a sul ou oeste, muitos equipamentos eletrónicos ou for húmida, poderá ser necessária uma potência superior.O mesmo se aplica em zonas com climas mais rigorosos.

Temperatura certa versus poupança no consumo
Quando se escolhe um aparelho de ar condicionado procura-se um equipamento que, além de arrefecer ou aquecer a divisão onde é instalado, com rapidez e uniformidade, não consuma demasiada eletricidade.
A etiqueta energética deveria ser o meio à disposição dos consumidores para obter esta informação. Aquela apresenta duas escalas de eficiência: uma para o verão (SEER) e outra para o inverno (SCOP). Para os valores apresentados são considerados o funcionamento em carga parcial e os consumos adicionais, como o stand-by.
Para cada estação, os aparelhos são testados com diferentes temperaturas exteriores, mas as que têm mais peso para a etiqueta são 200 e 250C, para o verão, e 120C, para o inverno. Já criticámos esta seleção de temperaturas porque não reflete o que se passa no nosso país e acaba por originar aparelhos que aparentam uma maior eficiência do que na realidade conseguem. Daí a importância dos nossos testes onde damos maior peso a temperaturas de 300 e 350C, no verão, e 70C, no inverno. Estes valores refletem melhor a temperatura exterior quando se utiliza com mais frequência um ar condicionado. Na verdade, com valores exteriores de 200C basta ventilar a casa para refrescar. Não há grande necessidade de ligar o equipamento.

Agradecimentos:
– Dra. Cristiane Minussi,
bióloga da Airfree – Produtos Eletrónicos, Lda.
– DECO – Gabinete de Novas Iniciativas
Coordenação
– MLG – Comunicação e Serviços

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