Alergias Respiratórias em Crianças

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A maioria das alergias respiratórias em crianças é deflagrada nos primeiros anos de vida, mas há outras doenças respiratórias comuns que importa identificar desde cedo. Conheça mais sobre as principais doenças, sintomas e tratamentos neste artigo.

A ocorrência alergias respiratórias na infância pode afetar a vida de uma pessoa até à fase adulta.

Uma das mais importantes alergias em crianças é a asma, que afeta 1 em cada 4 crianças. Mas há outras doenças respiratórias comuns também

Estudos científicos recentes mostram que a ocorrência de infeções virais respiratórias muito comuns no mundo, e recorrentes na infância – como as causadas pelo rinovirus (responsável pelo resfriado comum) e o vírus sincicial respiratório (com sintomas muito parecidos com o resfriado comum) -, podem levar a uma predisposição a adquirir outras doenças respiratórias no futuro, como a asma.

Os sintomas dessas infecções virais são tosse, coriza e até mesmo uma febre baixa, podendo evoluir, em alguns casos para uma bronquiolite, que é uma inflamação dos brônquios, levando a episódios de falta de ar.

Segundo um importante estudo(realizado pela Global Atlas of Allergy), que acompanhou 259 crianças desde o nascimento até aos 6 anos de idade. Foi observado que crianças que apresentaram falta de ar recorrente devido ao rinovírus, desde o nascimento até aos 3 anos, tinham dez vezes maior probabilidade de desenvolver asma aos 6 anos.

Quando uma criança é sensível a alérgenos ambientais durante a infância e, ainda, apresenta episódios de falta de ar devido a infeções por esse vírus, a possibilidade de vir a ter asma mais tarde é 80 vezes maior.

Ou seja, as infeções respiratórias e a sensibilidade a alérgenos ambientais parecem estar intimamente relacionadas.

O Papel dos Ácaros 

De acordo com o Gina 2016 (Global Initiative for Asthma), a asma é uma doença heterogénea, geralmente caracterizada por uma inflamação crónica das vias aéreas.  

Ela é definida pelo histórico de sintomas, como chiado no peito, falta de ar, aperto no peito e tosse, que variam ao longo do tempo e em intensidade, associados a uma limitação variável do fluxo respiratório.

Entre os alérgenos mais importantes na primeira infância estão os de ácaros da poeira doméstica, animais de estimação e fungos, especialmente os mofos.

Um trabalho realizado com bebés até ao ano de idade demonstrou que quando eram expostos a uma certa quantidade de ácaros tinham 4,8 vezes maior possibilidade de desenvolver asma do que outros.

Além disso, quanto maior a quantidade de ácaros com que a criança teve contato até completar um ano, mais cedo apresentaria episódios asmáticos.

Rinite

É caracterizada especialmente por coriza, nariz entupido, comichão no nariz, garganta e/ou olhos e os sintomas aparecem logo após a exposição ao alérgeno e, em metade dos casos, aparecem novamente de quatro a seis horas depois.

Além de ser incómoda, a rinite também é um fator de risco para o desenvolvimento de asma. Ou seja, uma criança com rinite tem maior possibilidade de, mais tarde, desenvolver asma.

Gripe e Constipações

Nesta altura do ano a gripe também afeta grande parte da população pediátrica, sendo os menores de dois anos a população de maior risco.

A gripe também é caracterizada por coriza, mas, ao contrário do resfriado, pode causar dores no corpo, maior sensação de letargia e febre alta.

Como Proteger as Crianças

Cuide do ambiente. Evite o acumular de alérgenos ambientais, principalmente se o seu filho já for alérgico, tomando os seguintes cuidados:

  • Limpe a casa com panos húmidos. Não use espanadores ou vassouras, responsáveis por levantar a sujidade para o ar;
  • Lave as roupas de cama com água acima dos 55°C , uma vez por semana, para reduzir os alérgenos de ácaros;
  • Antes de fazer a cama deixe-a com os lençóis e cobertores puxados para trás durante cerca de uma hora, ou pelos menos por 30 minutos. Isto ajuda a reduzir a humidade e diminui a proliferação de ácaros;
  • Uma boa ideia serão as capas anti-ácaros para colchões e almofadas;
  • Evite brinquedos de peluche, principalmente tapetes e cortinados no quarto das crianças, em especial nos de crianças já alérgicas;
  • Aposte no Sol e na ventilação;
  • Evite o mofo em armários, acumulando menos roupas e lavando-as periodicamente. Uma boa opção é, de uma estação para a outra, embalar as peças a vácuo após estarem limpas e secas;
  • Conserte vazamentos e infiltrações num período máximo de 48 horas, para evitar proliferação de microrganismos, como o bolor;
  • E como, nas crianças, as doenças não transmissíveis mais frequentes são as respiratórias crónicas, é importante preveni-las e aliviá-las com o recurso a um purificador de ar, o que fará com que respirem um ar saudável, prevenindo o desenvolvimento, nos anos seguintes, de múltiplas alergias.

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